O verbo tunar vem do inglês “tuning”, que significa ajustar, sintonizar. Quando relacionado à customização de veículos, esse processo envolve a substituição, alteração ou remoção de certas peças.
Cada vez mais donos de carros e mecânicos se interessam pela arte de personalizar essas máquinas. A criatividade é fundamental na hora de inovar, mas alguns limites precisam ser respeitados. No post de hoje, listamos os aspectos que devem ser levados em conta para tunar o carro sem violar as leis.
Primeiramente, consulte o manual do veículo. Toda mudança deve respeitar as estruturas básicas. Além disso, recomenda-se que o procedimento não seja realizado enquanto o carro está na garantia. Isto porquê até mesmo modificações simples como pintura podem resultar na perda do direito.
Pintura, iluminação e outros acessórios
Antes de mais nada, aqui o importante é preservar a visão periférica do motorista. Evite acessórios que possam prejudicá-la. A liberdade é maior quanto à pintura: sinta-se à vontade para utilizar as cores e desenhos que preferir. Porém, é necessário informar ao DETRAN para modificar também a documentação. Alterações na iluminação e acessórios como aerofólio podem interferir no desempenho automotivo. Avalie sempre a influência que esses itens terão no novo projeto.
Carro rebaixado: pode?
A resposta é: sim, mas com algumas condições. Apesar de já ter sido proibida no Brasil, a mudança da suspensão pode ser feita desde que siga algumas regras. A primeira recomendação é evitar a prática de cortar ou esquentar as molas. Ao tunar o carro, utilize kits especiais ou feitos sob medida.
Antes de realizar qualquer procedimento que envolva a estrutura do veículo, é necessário solicitar uma autorização ao Detran. Após a realização, o carro deve passar por duas vistorias (Detran e Inmetro) para obter o Certificado de Segurança Veicular (CSV). Se o motorista já tiver feito a alteração, deverá pagar uma multa para regulamentar e adquirir o documento.